7/11/2014
Defensor de um estado social e democrático de direito, João Domingos teve uma atuação brilhante no 1 º Consind: Temos hoje um Estado de Direito, com legislação que o sustenta, mas que não é democrático nem social. É um Estado liberal de direito. Enfatizou.
A CSPB defende um Estado democrático ( político, social e economicamente), em que seja crucial a questão do ser humano. Um Estado cujas funções sociais sejam voltadas para assegurar os direitos dos cidadãos, especialmente dos mais carentes. Defende ainda, um Estado aberto à participação popular, por meio da sociedade organizada.
Defendemos um Estado cujas funções sociais sejam voltadas para assegurar os direitos dos cidadãos, especialmente dos mais carentes. Esta é uma das bandeiras que ressaltamos nas comemorações do 1º de maio Dia Internacional do Trabalhador, por exemplo. Lembrou Domingos.
O presidente da CSPB ressaltou que a entidade luta por um modelo de Estado viável, que não deve ser apenas ente regulador do mercado, mas oferecer bens e serviços: Defendemos que o Estado tenha vocação social, onde o interesse coletivo esteja acima do interesse individual. Um Estado Social Democrático de Direito aberto à participação popular, por meio da sociedade organizada, onde o homem seja o centro nas relações entre governo, mercado e sociedade.
Ele explanou sobre as mudanças ocorridas nas últimas décadas, nos planos econômico, político, social e cultural colocam em relevo o papel do Estado enquanto agente garantidor dos direitos sociais individuais e coletivos dos membros da sociedade. Nesta realidade põe-se o debate sobre uma alternativa pós-neoliberal; a luta por um Estado que não seja apenas a agência executiva de intermediação dos interesses privados do capital financeiro.
Para João, repensar o Estado nas condições atuais corresponde a identificar as suas funções sociais frente às necessidades humanas fundamentais: Significa buscar os fundamentos do seu ordenamento social, cujos princípios essenciais são a solidariedade, para assegurar os direitos dos mais necessitados; e a subsidiariedade, para propiciar as condições adequadas de produção e distribuição. Destacou .
Se ousamos estar aparentemente à frente do nosso tempo é porque vislumbramos perspectivas e condições; é porque confiamos e acreditamos na capacidade dos nossos diretores; é porque sabemos do potencial imenso do qual podemos dispor. Temos pela frente desafios enormes, mas temos, como nenhuma outra entidade similar à CSPB, quadros dirigentes da mais alta qualificação, os melhores quadros do movimento sindical brasileiro, com os quais vamos escrever novas páginas memoráveis da CSPB. Finalizou.